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Ala Fechada

Na primeira edição do livro Ala Fechada, nos anos 90, ele tinha como subtítulo a frase “Um tributo à liberdade”. E hoje, 24 anos depois, esta frase serve de inspiração para o lançamento da edição comemorativa do livro, com nova ortografia e nova identidade visual.

Na primeira edição do livro Ala Fechada, nos anos 90, ele tinha como subtítulo a frase “Um tributo à liberdade”. E hoje, 24 anos depois, esta frase serve de inspiração para o lançamento da edição comemorativa do livro, com nova ortografia e nova identidade visual.

O livro Ala Fechada revolucionou uma geração inteira, abrindo os olhos dos filhos, pais e amigos de dependentes químicos, além de auxiliar fortemente na prevenção do uso de drogas, com as palestras que ministrei através do Projeto Cara Limpa.

A receptividade do Ala Fechada me inspirou a escrever outro livro sobre o tema, Cara a Cara com as Drogas. Desta vez, respondendo de forma simples e direta as dúvidas sobre o assunto.

Expus os maus tratos, tortura, cárcere privado e uso de remédios como meios de tortura pelos quais passei, além de outras barbáries. Espero que este livro e seu conteúdo faça com que essa reflexão nunca morra.

Baixe gratuitamente o livro na íntegra:


Alma Inconquistável

Livro de Crônicas, lançado em 2010.

Caho Lopes, nesta sua coletânea de crônicas, lindamente intitulada ”Alma inconquistável – aprendizados de vida e esperança”, consegue uma das coisas mais sonhadas pelos escritores sem afetação: ser simples e complexo. Dizer isso parece uma maneira fácil de elogiar ou uma forma simplória de falar do impossível. Mas o texto de Caho mostra que isso pode ser realizado. Basta ter talento e vivências para explorar. A narrativa de Caho tem uma fluência de boa conversa no muro da esquina, entre amigos sem pressa de ir embora, para usar uma imagem cara ao autor, de papo legal e de reflexão sobre as coisas essenciais e cotidianas da vida de todos nós.

Impossível não se reconhecer nas perguntas, nas angústias e nas inquietações do cronista. Caho passa uma incrível sensação de autenticidade para o leitor. Tudo soa verdadeiro, vivido, sentido e pensado. É de autoconhecimento que se trata. Não, não imaginem que se trata de autoajuda. Caho não dá conselhos, passa longe das receitas, evita lições de moral, não se põe na condição de guia espiritual. Conta histórias,  suas histórias, pensa alto, discute, espanta­ se, questiona-se e questiona.

Ele viveu muito, intensamente, o bom e o ruim, o belo e feio, o maravilhoso e o triste. Andou no fio da navalha, conheceu o fundo do poço, esteve entre os pequenos e os grandes, os poderosos e os marginais, sentiu-se forte e fraco, aprendeu e continua aprendendo sobre a sua verdadeira dimensão, a dimensão de todos nós, fustigados pelo desejo, divididos entre a euforia e a depressão, deslumbramento num momento, arrasados no outro, mergulhados num mundo de aceleração e de vertigem.

Fazia tempo que eu não me deparava com textos tão simplesmente verdadeiros, despretensiosos, verossímeis, límpidos e transparentes. Caho diz que escreve para desopilar, para aliviar a tensão, estimular o tesão, sentir prazer. Li seus textos, como se dizia antigamente, de uma sentada, parando para conversar comigo, perguntando­ me coisas assim: e eu nessa aí? Um aspecto que me tocou nas crônicas de Caho diz respeito ao aprendizado da responsabilidade. Sempre queremos culpar outros pelo que somos e fazemos. Não temos o nosso destino em mãos. Em muitas situações, porém, assinamos nossas escolhas.

Vou continuar pensando sobre os textos de Caho. Desejo aos leitores que façam  o mesmo.

Começada a leitura, é isso o que acontecerá.

Juremir Machado da Silva

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